#1 Acorda Brasil – oração pela Somália
- O poder da oração para transformar uma nação
- 1. Abertura (5 minutos)
- 2. Tema Atual do Brasil (5 minutos)
- 3. Oração pela Evangelização Mundial (3 minutos)
- 4. Igreja Perseguida – Somália (15 minutos)
- Como é a perseguição aos cristãos na Somália?
- Como as mulheres cristãs são perseguidas na Somália?
- Como os homens cristãos são perseguidos na Somália?
- História do Cristianismo na Somália
- Como ajudar os cristãos perseguidos na Somália?
- 5. Intercessão pelas Pessoas ao Nosso Redor (10 minutos)
- 6. Encerramento (2 minutos)
O poder da oração para transformar uma nação
Duração total: 30 a 40 minutos
1. Abertura (5 minutos)
- Boas-vindas e apresentação, pelo pastor Elton Melo
- Leitura devocional: 2 Crônicas 7.14 (NVI) –
2. Tema Atual do Brasil (5 minutos)
- Fraudes no INSS: tema da semana
- Reflexão sobre justiça e integridade – com base em Provérbios 22.22-23, onde lemos: “Não explore os pobres por serem pobres, nem oprima os necessitados no tribunal, pois o Senhor será o advogado deles, e despojará da vida os que os despojarem”.
- Oração por líderes e instituições
3. Oração pela Evangelização Mundial (3 minutos)
- Informação: mais de 3 bilhões ainda não ouviram o Evangelho
- Oração por missionários, tradução da Bíblia e igrejas locais
- Veja o mapa da perseguição aos cristãos no mundo atual = https://drive.google.com/file/d/1_xal0SaGUneRBTZr6jy3vAn78GE6Hctp/view?usp=sharing
- Ebook sobre os cristãos perseguidos: https://drive.google.com/file/d/1IBgk8AMlORbN5joP6O4rqxj_ZnLA4d84/view?usp=sharing
4. Igreja Perseguida – Somália (15 minutos)
Como é a perseguição aos cristãos na Somália?
Viver a fé cristã na Somália é literalmente uma questão de vida ou morte. O grupo extremista islâmico Al-Shabaab trava uma guerra brutal contra o governo e mantém o controle de vastas regiões do país. Com uma interpretação rigorosa da sharia (as leis islâmicas), o grupo tem como objetivo principal erradicar o cristianismo do território somali.
A cada ano, o perigo aumenta, pois esses militantes intensificam suas ações para localizar e eliminar líderes cristãos. Entretanto, a perseguição não se limita ao extremismo armado. Ela também parte de familiares e das próprias comunidades locais. Em uma sociedade profundamente conservadora, onde ser muçulmano integra a identidade nacional, abandonar o islamismo para seguir Jesus é considerado um ato imperdoável de traição.
Basta a suspeita de conversão ao cristianismo para que uma pessoa seja vítima de prisão domiciliar, casamento forçado, rituais islâmicos obrigatórios ou, tragicamente, execução. Por isso, a Somália ocupa lugar entre os países mais perigosos do mundo para ser cristão.
Como compartilha Rooble (nome fictício), cristão somali:
“Vivo no meio dos muçulmanos, então sirvo secretamente. Isso torna a vida muito difícil. É um lugar perigoso, muito difícil para mim e meus filhos.”
Como as mulheres cristãs são perseguidas na Somália?
Testemunho de Nala
As mulheres somalis vivem sob rígido controle do seu clã, com mínima liberdade de expressão ou crença. Jovens mulheres que se convertem ao cristianismo enfrentam humilhação pública, prisão domiciliar, agressões físicas e sexuais, sequestro e até casamento forçado com radicais islâmicos. Em casos extremos, são mortas.
Mulheres casadas podem ser forçadas ao divórcio e perder o contato com seus filhos, para que sejam criados dentro dos preceitos islâmicos. Além disso, qualquer mulher que “envergonhe” a família ao demonstrar interesse pelo cristianismo corre o risco de ser sequestrada pelo Al-Shabaab, forçada a casar ou, ainda pior, ser usada como escrava sexual.
A violência sexual contra meninas cristãs aumentou drasticamente com o domínio do Al-Shabaab. As que são suspeitas de seguir a Jesus tornam-se alvos diretos da brutalidade dos extremistas.
Como os homens cristãos são perseguidos na Somália?
Os homens cristãos enfrentam riscos intensos e constantes. Por serem responsáveis espiritualmente pela família, caso deixem o islamismo para seguir a Cristo, tornam-se alvos diretos de punições.
Muitos são forçados a participar de rituais islâmicos públicos, liderar orações na mesquita, deixar a barba crescer e casar-se com múltiplas esposas como forma de provar sua “lealdade” ao islã. Declarar-se abertamente como cristão pode levar à morte imediata. Além disso, toda a família do convertido costuma ser rejeitada socialmente.
O cenário para os meninos também é alarmante. Desde cedo, espera-se que eles saibam manusear armas. Alguns são sequestrados ou enviados pelas próprias famílias para treinamento como extremistas islâmicos. A pressão e a perseguição sobre os homens tornam a manutenção da liderança da igreja clandestina um desafio imenso.
História do Cristianismo na Somália
A presença do cristianismo na Somália remonta a tempos muito mais antigos do que muitos imaginam. Segundo relatos árabes do século XII, a cidade portuária de Zeila, localizada próxima à atual fronteira com Djibuti, era predominantemente cristã. Posteriormente, em 1542, missionários jesuítas ficaram surpresos ao encontrar na ilha de Socotorá uma comunidade cristã vibrante, mesmo sem acesso à leitura ou à escrita.
Contudo, ao longo do século XV, o cristianismo começou a perder influência no país, enfraquecido por diversos fatores culturais e políticos. Foi apenas no final do século XIX que a fé cristã encontrou novo espaço na região.
O retorno do cristianismo no século XIX
A reintrodução do cristianismo na Somália ocorreu a partir de 1881. O domínio italiano sobre a costa sul do país contribuiu para a propagação da fé, ainda que as autoridades coloniais muitas vezes temessem que o crescimento das missões cristãs causasse instabilidade social.
Em 1886, organizações missionárias francesas e suecas estabeleceram presença em cidades da Somalilândia, como Mogadíscio e Kismayo. Esse período foi marcado por uma rápida expansão do cristianismo. Já em 1898, missionários luteranos suecos inauguraram escolas e hospitais, dedicando-se à evangelização, especialmente entre comunidades de ex-escravizados de origem bantu.
Infelizmente, em 1935, a missão foi abruptamente encerrada, quando o governo italiano expulsou os missionários.
As perseguições e a proibição do cristianismo
Apesar da interrupção, as missões cristãs retornaram na década de 1950, com grupos suecos, sudaneses e menonitas, que novamente causaram grande impacto. No entanto, a ascensão da ditadura socialista de Siad Barre, em 1969, trouxe severas restrições à presença cristã no país.
Líderes islâmicos influenciaram o regime de Barre a proibir a impressão, importação, distribuição e venda de literatura cristã. Além disso, o Serviço de Segurança Nacional foi responsável por ameaçar, torturar e até assassinar cristãos somalis. Em 1976, todos os missionários estrangeiros foram expulsos da Somália.
Mesmo assim, a semente da fé cristã permaneceu. Pequenas comunidades continuaram a se reunir de forma clandestina e, em 1980, com o retorno de missionários menonitas, houve um breve fortalecimento da igreja local.
Um passado de grandeza e um presente de resistência
A presença cristã chegou a ser bastante expressiva. Segundo o site Aleteia, em reportagem publicada em 15 de julho de 2019, quando a Catedral Católica de Mogadíscio foi inaugurada em 1928, era considerada a maior catedral da África.
Porém, o cenário mudou drasticamente no final da década de 1990. Líderes cristãos foram assassinados, igrejas saqueadas e destruídas, e símbolos cristãos passaram a ser alvo de ataques sistemáticos. A hostilidade se intensificou, não apenas pela ação do Al-Shabaab, mas também por uma rejeição social profunda enraizada na cultura somali.
Na Somália, mudar de religião, especialmente para o cristianismo, é considerado uma violação extrema da fé islâmica e das tradições tribais. Em uma sociedade onde “um somali nasce muçulmano e morre muçulmano”, converter-se ao cristianismo é visto como uma afronta imperdoável à família e ao clã.
A realidade atual
Atualmente, estima-se que existam apenas “algumas centenas” de cristãos na Somália, de acordo com a Missão Portas Abertas. Essa realidade contrasta fortemente com o passado do país, que abrigou uma das maiores comunidades cristãs da região.
Ainda assim, a fé resiste silenciosamente, sustentada por comunidades corajosas que mantêm viva a esperança do Evangelho, mesmo sob extrema perseguição.
Como ajudar os cristãos perseguidos na Somália?
Você pode ser parte da resposta. Primeiramente, ore constantemente por esses irmãos e irmãs em Cristo que arriscam tudo por sua fé. Além disso, é possível contribuir de maneira prática.
- Somália: 2º país mais hostil ao cristianismo
- Menos de 0,02% da população cristã
- Ameaças do grupo Al-Shabaab
- Oração por proteção e fortalecimento da igreja subterrânea
5. Intercessão pelas Pessoas ao Nosso Redor (10 minutos)
- Leitura dos pedidos de oração
- Intercessão pelas causas apresentadas
6. Encerramento (2 minutos)
- Resumo do programa
- Convite para próxima live
- Oração final de bênção
Autor: Elton Melo
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